Parabéns a todos que participaram e contribuirão para esse evento maravilhoso






Fazer nossos alunos produzirem textos de uma forma mais dinâmicas e criativa é um dos objetivos das aulas de língua portuguesa para os alunos dos 1° anos de tempo integral .
Nessa experiência eles puderem falar um pouco da sua vida ou de algo que marcou positiva ou negativamente as suas histórias. Convidamos vocês para a leitura de duas dessas produção com os textos "MEU PRIMEIRO DIA NO BOXE". de Everton tharlysson é "SAUDADES SEMPRE PREVALECEM" de Thais
NOME: Ewerton Tharlysson Da Silva Santos.
TURMA: 1 ANO “A”
"No primeiro dia que fui treinar boxe, foi muito complicado de achar o local onde ficava o CT (Centro de Treinamento), pois ficava muito longe de onde moro e eu não conhecia muito aquele local.
Depois de ter andado muito, consegui achar o local. Ao chegar, vi meu professor, que até então não conhecia pessoalmente, apenas por fotos.
Ele me levou para treinarmos, e quando entrei me arrependi. Isso porque ele passou um monte de treinamentos, físicos e técnicos muito pesados e cansativos. Então, ele me perguntava se eu estava cansado e eu só respondia que não, que faria duas vezes se fosse preciso, mas na verdade não estava nem me aguentando em pé.
Terminando os treinos, o professor para me quebrar mais ainda, colocou-me para lutar contra um menino que tinha mais experiência que eu, sendo que era só meu primeiro dia. Ele tinha mais ou menos minha altura e mesma idade que eu. Para não parecer “medroso” aceitei lutar com ele.
Dava para ver claramente que ele era melhor. Ele começou a me atacar sem pena e sem dó, o filho da mãe quase quebra o meu nariz. Quando eu ia atacá-lo ele esquivava dos meus socos que nem percebia. Apanhei tanto que quase não tinha forças para voltar para casa.
No outro dia, quando estava contando para meus amigos como foi o treino, disse para eles que o menino que lutei tinha o dobro do meu tamanho, o dobro da minha idade, e que não levei sequer um soco. Sendo que ele tinha minha altura, minha idade e eu apanhei igual um condenado.
Mas, o importante foi que eu não desisti do boxe, continuei treinando e persistindo, isso que é vencer!"
NOME: Thaís
TURMA: 1 ANO “B”
"Em dois de janeiro de dois mil e doze, eu tinha 11 anos. Minha família em si era muito feliz, animada e não tínhamos o que reclamar. Eu lembro de poucas coisas, mas o suficiente para lembrar que minha mãe ia freqüentar o hospital. Meu pai perdeu o brilho que tinha e sempre indisposto para tudo, até que um dia o tempo estava muito chuvoso, meus irmãos na escola e eu estava brincando. Minha mãe estava no quarto e ouvi meu pai gritar. Na minha cabeça passava milhares de coisas... Até que veio a pior cena da minha vida; minha mãe não queria acordar, meu pai travou e os vizinhos gritavam. Descobri porque minha mãe vivia no quarto. Descobrimos que ela não tinha muito o que viver. Os dias e anos passaram e ela estava triste e frágil. O que restava era esperar sua morte. Então, o tal dia chegou... Não havia cor ou vida em seu rosto, apenas tristeza. E no final aprendemos que tudo se vai; e o que não se foi, é o amor que temos por ela.
Nossa família voltou a sorrir, por mais que uma parte nossa tenha sido levada pelo tempo, outra permaneceu. Os momentos, lembranças e o amor que sempre existirão."